sexta-feira, 4 de abril de 2014

Pra seguir em frente


Eu segui em frente. E o que mais eu poderia fazer? Quebrar a casa, desarrumar o quarto, jogar tudo o que me lembrava de você fora? E de que isso ia adiantar? Isso é coisa de gente que não tem mais o que fazer, minha mãe diria. No outro dia, eu acordaria e você continuaria aqui. Eu poderia ter ficado agarrada a minha cama, poderia ter parado de comer, poderia até mesmo ter deixado de sair com meus amigos. Você sabe, essas coisas que a gente faz quando sai dizendo por aí que está deprimido. Mas minha depressão nem tentou ser mais forte que você. No fundo, eu sabia, não importava o que eu fizesse, você não largaria o posto, não abandonaria totalmente meu coração. Por algum motivo doentio, eu sei que você estará gravado em mim de um jeito meio que permanente. Eu sei que vou esbarrar com você depois de anos e sentir uma pontada na boca do estômago. Conheço bem o diagnóstico. Chama-se: falta do que não foi.
Não, eu não sinto saudade do nosso passado. Tenho carinho, talvez, mas me lembro bem dos motivos que nos fizeram terminar. Ainda me lembro dos nossos gritos, ainda guardo os motivos das nossas brigas e amargo o gosto das minhas lágrimas. Sei bem que acabamos porque tínhamos que acabar. Mas e tudo aquilo que a gente jurou que ia ser? A gente jurou que ia ser feliz. Que acho que foi nossa promessa mais irresponsável. Como é que se promete algo assim para o outro? “Eu vou te fazer feliz?”. A gente jurou que ia arrumar as coisas, viajar o mundo, conhecer lugares. Juramos que seríamos um casal de sucesso. Olha isso: a gente jurou até que ia se amar para sempre. Talvez seja isso o que dói: cadê o amor que a gente jurou que ia ter?
Sinto falta das coisas que poderíamos ter sido. E acho que você não sai de mim exatamente por esse nosso futuro prometido que não me abandona. Eu sei, eu sei, eu poderia ter chorado muito. Você vive dizendo que eu não sofri tanto, que superei rápido, que logo estava com outro. O que você queria que eu fizesse? Morresse, me descabelasse, chorasse até não aguentar? É, eu poderia ter feito isso, mas ia fazer passar? Já disseram por aí e eu repito: a vida não para, eu continuei tendo que ir trabalhar, pagar as contas, sorrir e ser simpática com as pessoas. Você era importante, mas novidade: há vida além de nós dois.
Não, não vou dizer que te esqueci. Não vou mentir que passou. Pra que tudo isso? Pra que fingir que você não foi nada, que amar você não foi quase tudo e que te perder não me doeu? Só eu sei o buraco que nossa história deixou em mim. Só eu sei como tive que respirar fundo, engolir em seco e seguir a vida. Seguir-a-vida. Não é pecado, eu juro. Foi só o que me restou fazer. Mas esquecer você de vez? Em outra vida, quem sabe.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O que é o facebook?


Janeiro chegou e com ele as maravilhas de um ano que se inicia... Saudades de escrever, então que tal falar de uma rede social bombástica?? Hehehe:)

O facebook entrou em minha vida desde 2009, confesso que no início achava ele super sem graça e mal usava... #febredoorkut. Claro que fazia parte de um grupo mais seleto. Hoje eu vejo o face não como uma rede social apenas popular, eu vejo ele como uma forma de entretimento, de conhecer pessoas, de divulgar trabalhos, vendas..

O face é um espaço cheio de clichês? É... é aqui que todo mundo acha que sabe de tua vida, com quem tu anda... a exposição de tua vida em rede social só acontece se tu permite... muita gente sabe onde eu ando, mas o que eu realmente faço em off poucos saberão e é isso que faz o diferencial em sua página.

Não preciso ir ao banheiro e todo o mundo saber... detalhes tem de ficar em off e é isso que algumas pessoas ainda não aprenderam.

Eu riu muito aqui, ele me faz passar o tempo. Riu de palhaçadas, riu de fotos feias e sem noção, riu de piadas sem graça e riu de como as pessoas expõem suas vidas, postam indiretas, riu de cantadas baratas e riu de conversas alegres que te tiram aquele sorrizinho bobo dos lábios por inbox (isso é fabuloso) .

O facebook pra mim é isso: pura diversão... um lugar para contar histórias.

Mas existe vida do outro lado da telinha... e isso ngm pode mudar!

#ficaadicagalera